Um dos recursos mais usados pelos eleitores na hora de votar é a famosa cola, com os números dos candidatos escolhidos. Como é proibida a entrada de telefones celulares na cabine de votação, a caneta e o papel ainda são as melhores opções para quem não confia totalmente na memória. O site do Correio oferece um modelo de tabela disponível para uso da população no domingo. Amanhã, o eleitor candango escolherá um deputado distrital, um deputado federal, dois senadores, um governador e um presidente da República.
Com tantos nomes, Valdivina Correa, de 62 anos, não dispensa a anotação na hora de apertar os botões da urna eletrônica. “É um momento muito importante, então eu prefiro anotar tudo certinho, para não correr o risco de esquecer, ou errar na hora e perder meu voto”, comenta a lojista da Feira dos Goianos.
Vale lembrar que a ordem de votação é: deputado federal (quatro dígitos), deputado distrital (cinco dígitos), dois votos para senador (três dígitos cada), governador e presidente, sendo cada número com dois algarismos.
Além do celular, tablets, rádios, câmeras ou qualquer aparelho eletrônico são vetados na cabine de votação. Eleitores com criança de colo têm direito a votar na companhia do dependente. Nenhuma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deixa claro se crianças maiores podem acompanhar os pais em frente à urna eletrônica.
Bandeiras
Além da cola, também é permitida a manifestação individual e silenciosa do eleitor por algum partido político ou candidato, mas isso só pode ser feito por meio de bandeiras sem mastro, broches, emblemas e adesivos. Portanto, aquela “bolacha”, geralmente colada no peito, está liberada.
É proibida, no dia da votação, a aglomeração de pessoas com roupas padronizadas ou instrumentos de propaganda, que caracterizam a manifestação coletiva. Outro veto é a distribuição de propaganda política, como “santinhos”.
Caso receba um panfleto de campanha de um dos seus candidatos no dia da votação, o locutor José Hilton Pinheiro, 33 anos, admite repensar a escolha do político. “Seria um caso complicado, pois ele estaria desrespeitando uma lei tão simples”, observa o morador de Taguatinga Norte.
CB